- Avô, avô, conta-me uma história.
- Hoje não, estou muito cansado.
- Vá lá avô, uma daquelas que foram mesmo verdade.
- Está bem, vai ao quarto e procura o livro “Histórias da Vida Real do Passado”.
“Estamos no ano de 1139. Pelas estradas do monte da Cabreira, actualmente a Morreira, existia um sítio onde os nobres soldados vimaranenses, do condado portucalense, saciavam os seus desejos e relaxam após duras batalhas com os mouros.
Nesse monte da Morreira, zona de passagem por inúmeros cavaleiros, existia uma senhora de tinha um tasco, conhecido entre os povos Ibéricos e os novos Portucalenses, como uma casa de alívio.
Após duras e poeirentas batalhas, dirigiam-se em quadrilhas a casa dessa
senhora para o sagrado, banho, jantar, bebida e alívio.
Ao longo dos tempos a casa adoptou o nome da senhora, a casa da Baca
Augusta. O movimento aumentava e começaram-se a construir palhotas e casas
de putedo ao redor do tasco da Augusta, criando uma aldeia de putas, local de diversão para os soldados que lutavam por uma terra que hoje se chama Portugal.
Devido ao movimento acelerado e à putaria que se vivia, a população infantil
foi aumentando em pouco tempo, criando condições favoráveis para criar a
vila de Augusta a Baca. Aquilo que seria um couto de caça para a nobreza da
cidade de Guimarães, passou a ser um putedo para servir a nobreza e os
cavaleiros da primeira cidade de Portugal.
Ao longo dos anos as cidades foram sofrendo alterações do nome, devido a
vergonhas ou nomes mais impróprios, levando à covardia de não admitirem as
suas raízes e quem são, a cidade da Puta Augusta, passou a chamar-se Bracara
Augusta e que na actualidade se chama, Cidade de Braga.”
- Por isso netinho, se hoje em dia chamares a algum bracarense F**** ** ***A, ele não te leva a
mal, porque eles são realmente F***** ** ***A, filhos da puta Augusta a Baca.
- Bem agora vai dormir que amanhã tens escola.
- Obrigado avô, amanhã vou contar esta história a todos os meus amigos.
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